27 de setembro de 2012

Faltas-Me



Bocas OnLine

8 comentários:

Anónimo disse...

"Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei"

Seraphyta disse...

Anónimo[a]

"Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua."

Anónimo disse...

Fill the gap

Seraphyta disse...

Skin,

;)

Ensina-me como? [sorriso]

Anónimo disse...

"dá-me um lugar onde possa reclinar a cabeça
um colo onde possa adormecer
e te saiba por perto
dá-me mãos inteiras de chuva
os lírios que a manhã me trouxe aos olhos
uma única razão para o dilúvio
e eu dar-te-ei um verso
do tamanho de uma casa"

Seraphyta disse...

Anónimo,

"fiz a minha casa aqui
tu sabes porquê

escolhi construí-la sobre um rochedo
não para que perdure
mas para que não desabe quando o vento soprar
e por aqui o vento sopra sempre

sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas..."

Anónimo disse...

"Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e casta.
Não sei o que quer dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
- eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram."

Seraphyta disse...

Anónimo,

"Pago-te um café se me contares
o teu amor"

Quando é que o Anónimo que se encontra desse lado, terá um nome?

Sim, sei que repeti o poema...e tu sabes porque. Ou não?