18 de dezembro de 2012

Dá-Me Qualquer Coisa Que Me Pareça Eterno...



Bocas OnLine

13 comentários:

Anónimo disse...

"Toca-me, conjuga um verbo que conheças no presente do indicativo, soletra-o na segunda pessoa do singular ao meu ouvido... Basta-me que o teu olhar me encontre."

Seraphyta disse...

"sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas..."

Anónimo disse...

"e se eu não sei contar as palavras que há dentro dos teus poemas
como posso saber quantas habitam o coração do teu silêncio"

Seraphyta disse...


Conta estas letras, palavras, assim saberás quantas habitam o coração do meu silêncio.

"Deixaste-me sobre a pele um rasgão que já não dói. mas quando a memória da noite consegue trazer-te intacto, fecho os olhos, o corpo e a alma latejam de dor"

Anónimo disse...

"E o meu coração já não bate
na minha voz, de alegria e tristeza.
Acabou... E o meu canto galopa
para a noite vazia, onde tu já não estás."

Seraphyta disse...

http://www.youtube.com/watch?v=ds3oZO56UkQ

Seraphyta disse...

"Não, esta não sou eu, é uma outra qualquer que sofre.
Não posso suportar o que aconteceu...
Anoitece..."

Anónimo disse...

"Como se quisessse tocar-lhe meu olhar a busca.
Meu coração a busca e ela não está comigo.

A mesma noite branqueia as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.

...

Embora esta seja a dor última que ela me causa
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo."

Seraphyta disse...

"...Nós, os de então, já não somos os mesmos..."

"...e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo"

http://www.youtube.com/watch?v=LrNz37uc7kc

O teu corpo no meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.

Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.

Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.

Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada.
O meu barco vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala.
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala.

Anónimo disse...

"um dia a noite há-de dizer-te
como o amor escrevia no meu corpo

lá fora o meu desejo assassina o mundo
a noite não existe porque a deixaste
no movimento de pedra dos meus braços

daqui onde estou quem te era
não se vê nada do amor"

Seraphyta disse...

"Agora há uma dor que pousa nas palavras.
Não as digas – um nome basta para
dividir o coração. Se me esqueceste entre
um livro e outro, finge que não sei; despede-te
de mim como uma lâmpada antiga, deixa que
a tua sombra seja a minha única paisagem"

Anónimo disse...

"Mas levo comigo tudo
o que recuso.
Sinto colar-se-me às costas
um resto de noite;
e não sei voltar-me
para a frente, onde
amanhece."

Seraphyta disse...

"Não sei onde estás, se falas
ou se apenas olhas o horizonte,
que pode ser apenas o de uma
parede de quarto. Mas sei que
uma sombra se demora contigo,
quando me pergunto onde estás:
uma inquietação que atravessa
o espaço entre mim e ti, e
te rouba as certezas de hoje,
como a mim me dá este poema"