"Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso, a inspiração. E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa. Vou para ti com a beleza oculta, o corpo iluminado pelas luzes longas"
Vem. Vem para mim com o corpo iluminado pelas luzes longas.
"há uma hora de fogo para o azul a hora em que te encontro e não te encontro há um ângulo ao contrário uma geometria mágica onde tudo pode ser possível há um mar imaginário aberto em cada página não me venham dizer que nunca mais as rotas nascem do desejo e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos quero o teu nome escrito nas marés nesta cidade onde no sítio mais absurdo num sentido proibido ou num semáforo todos os poentes me dizem quem tu és."
"...preciso de ti que vens voando até mim mas voas à vela sobre o mar e tens espaço asas por isso vogas à deriva enquanto eu vou rastejando ao teu encontro sobre os carris faiscando ocasionalmente e escrevo para ti meu amor a enganar a tua ausência a claustrofobia de cortinas cor de mostarda tu caminhas sobre a água..."
4 comentários:
"Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela despenhada de sua órbita viva.
- Porém, tu sempre me incendeias."
Anónimo,
"Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso,
a inspiração.
E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa.
Vou para ti com a beleza oculta,
o corpo iluminado pelas luzes longas"
Vem. Vem para mim com o corpo iluminado pelas luzes longas.
"há uma hora de fogo para o azul
a hora em que te encontro e não te encontro
há um ângulo ao contrário
uma geometria mágica onde tudo pode ser possível
há um mar imaginário aberto em cada página
não me venham dizer que nunca mais
as rotas nascem do desejo
e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos
quero o teu nome escrito nas marés
nesta cidade onde no sítio mais absurdo
num sentido proibido ou num semáforo
todos os poentes me dizem quem tu és."
Anónimo
"...preciso de ti que vens voando
até mim
mas voas à vela sobre o mar
e tens espaço asas por isso vogas à deriva enquanto eu
vou rastejando ao teu encontro sobre os carris faiscando
ocasionalmente e escrevo para ti meu amor
a enganar a tua ausência a claustrofobia de cortinas
cor de mostarda tu caminhas sobre a água..."
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